1 de novembro de 2012

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"Como pode existir alguém assim como eu? Sempre me pergunto isso. Faço tudo errado sempre, não adianta dizer que vou mudar, que permaneço a mesma pessoa inútil de sempre, tomo atitudes precipitadamente e me arrependo depois. Tudo que sai da minha vida não volta, nem fica, não pra mim. Se eu digo que não vou me apegar, daqui alguns dias ou mesmo horas, lá estou eu com essa merda de apego. Se eu digo que não vou mais correr atrás, lá estou eu dando passos largos atrás de quem eu sei que já está tão distante de mim, atrás de alguém que de fato nunca foi meu. Engraçado sempre sou eu que nunca solto, sempre sou eu que ama por dois…sempre sou eu que permaneço e me ferro no final. Prometo, prometo e prometo que nunca mais irei escrever sobre amor, sobre tristeza, que vou me dar ao máximo para tentar esquecer-te, mas é como dizem “o cérebro quer esquecer, quer levar esse sentimento embora, mais o coração permanece aqui com marcas evidentes, com lembranças que nunca irão embora.” Como pode uma pessoa ser assim? Tão tola, tão…sei lá. Com se não bastasse um amor não correspondido, ainda tenho que ser um erro em pessoa? Já tentei de várias formas mudar, mais nunca ocorre de fato, sempre estou ali cometendo os mesmos erros e levando tapas na cara. Acabo sempre me doando mais do que deveria, mais do que podia."

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